Queria chegar á tua beira e perguntar afinal para que foi aquilo que se passou entre nós, mas não o vou fazer, porque afinal parece que não foi nada.
Eu bem disse que tinha uma capacidade fantastica de ver o que não existe, deve ser da miopia que me afecta desde os sete anos, ver mal de facto implica ver demasiado na imaginação.
Não percebi o porquê de tanto arrebatamento, de tanta fantasia, de tantas palavras e olhares se afinal não deu em nada. Não percebo o alinhamento cósmico que paira sobre mim que faz com que tudo chegue tão rápido como vai embora, por isso nem perco tempo a pensar.
Não vale a pena pensar quando não pensam em nós, não quero e não tenho paciencia. Assim como não tenho paciencia para o teu complicómetro ligado 24h por dia e e ainda menos para a tua capacidade de fazeres reset aos momentos e vires como se nada se passasse.
Na verdade, estou farta de estar apaixonada por ti, mas também não estou com paciencia para pensar numa maneira de te esquecer.
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