Peguei no que restava do meu pequeno coração desfeito em pedaços pelo chão da casa e lavei-o em água gelada.
A água purifica e quero um coração novo e puro, para amar, para ME amar acima de tudo.
Mudei os lençois, abri as janelas e deixei que o sol entrasse. Inspirei, expirei e apercebi-me, finalmente, a que cheira a liberdade.
Saí para a rua descalça, precisava de sentir na pele essa liberdade que voltei a sentir.
A brisa nos meus cabelos, a terra molhada na minha pele, o som dos passaros, o cheiro do outono a visão do infinito... Estou bem... Finalmente, bem!
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