Não consigo afastar esta vontade de tocar, nem que seja levemente, disfarçadamente e casualmente quando passas por mim. E não, não é o teu perfume nem o teu corpo perfeitamente desenhado, é a tua aura, é o calor que emanas quando os teus olhos da cor do céu sorriem para mim.
E é como um aditivo, cada vez te quero tocar mais, um bocadinho de cada vez... Vais brincando com o meu sistema simpático e parassimpático enquanto te vais aproximando e os teus lábios colam aos meus, sem os tocar... E sinto a tua respiração, ofegante, o querer ter e não poder, enquanto sou engolida pelos teus olhos azul céu.
O mundo interrompe-se por breves instantes, tudo parou, a menina que corria atrás da bola estacou com o seu sorriso inocente, os velhos que jogam damas olham para nós e o Mundo, sim o Mundo, és tu. Tudo se resume aquele instante em que não nos tocamos mas em que nos sentimos. E o telemóvel toca...
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