quinta-feira, janeiro 28, 2010

Tens-te em muito baixa conta, meu secreto amor... Sim, lembrei-me de ti, sem pedir permissão, uma tarde enquanto passeava em Santa Catarina. Foi o cheiro do teu perfume que entrou na minha alma quando aquele desconhecido com o teu rosto passou ao meu lado.
Sem pensar, olhei para trás para confirmar que não eras tu.
Surpreendeu-te o toque do telemóvel a meio da tarde, entre os papéis e o computador... Perguntaste como foi possível, após tanto tempo da tua ausencia, tanto tempo após o ultimo toque de lábios e tanto tempo após o nosso ultimo abraço, eu ainda ter saudades tuas..
Tens-te em muito baixa conta, meu querido... É possível sentir saudades do teu cheiro, do teu toque a deslizar sobre o meu pescoço e do teu beijo apaixonado. Porque és o meu doce proibido, porque és genial, até nos teus piores momentos, e só contigo me sinto assim tão lá em cima....
Sim, tenho saudades tuas, não muitas.. Apenas o suficiente para te sentir numa tarde fria em Santa Catarina...

quinta-feira, janeiro 21, 2010






"I love that you get cold when it's 71 degrees out. I love that it takes you an hour and a half to order a sandwich. I love that you get a little crinkle above your nose when you're looking at me like I'm nuts. I love that after I spend the day with you, I can still smell your perfume on my clothes. And I love that you are the last person I want to talk to before I go to sleep at night. And it's not because I'm lonely, and it's not because it's New Year's Eve. I came here tonight because when you realize you want to spend the rest of your life with somebody, you want the rest of your life to start as soon as possible. "

From When Harry met Sally

terça-feira, janeiro 19, 2010





Just a little bit stronger
Just a little bit wiser
Just a little less needy
And maybe I'd get there.

Just a little bit pretty
Just a little more aware
Just a little bit thinner
And maybe I'd get there...

Clearly, clearly I remember
Hiking up my skirt
Asking for your time

Clearly, clearly I remember
Nervous if ever confronted
And questioning myself

Perhaps, perhaps if I got better
Perhaps if I challenged myself
Perhaps if I was

Just a little bit stronger
Just a little bit wiser
Just a little less needy

Maybe I'd get there...

Clearly, clearly I remember
Pulling up my shirt
Staring blank ahead

Clearly, clearly I remember
Days of useless crying
Almost feeling dead

Perhaps, perhaps if I was smaller
Perhaps, I could control myself
Perhaps if I was

segunda-feira, janeiro 18, 2010

Se os olhos não vêem o coração não sente. Não é inteiramente verdade, mas pelo menos suaviza. Do mal o menos.
Tem sido relativamente facil chegar ao final do dia e não ver o cinza metalico do teu carro estacionado à minha porta. Apesar de saber que o jantar me saberia melhor se partilhado contigo, que o filme teria uma outra profundidade quando partilhado contigo. Sabes, tenho saudades de ir ao cinema contigo, de ver o filme e comenta-lo. Contigo não precisava de pipocas. Hoje não consigo ir ao cinema sem pipocas, deve ser da falta de companhia.
Tenho ido ao cinema sozinha, como é obvio evito determinados filmes, que não fazem sentido com a tua ausencia. Mas em todos os filmes que veja estás lá. Estas sempre lá... E aqui.
Estás em todas as músicas, estas naquela cadeira pequenina do escritorio onde te sentavas a olhar para mim enquanto falava de coisas importantes ao telefone e estás na Tagliatelle do Pasta Caffe.
Mas a vida vai continuando, mais ou menos cinzenta, contigo ou sem ti. Se os olhos não vêem o coração não sente. Não me contento. Mas sobrevivo relativamente bem sem as tuas mãos na minha cintura e a tua boca no meu pescoço.

domingo, janeiro 17, 2010

Tive de te deixar pelo caminho para facilitar a minha vida. Escolhi um caminho mais fácil, que me deixasse caminhar sem sentir o peso da estranha ligação que nos une. Eras uma bagagem que já não precisava e atirei-te ao mar.
Por vezes necessitamos de atirar peso fora para que o nosso balão, mais leve, possa subir... suavemente.
Demorei anos a apaixonar-me por ti e quero-te em tudo que toco, tudo que vivo e tudo que sinto. E é esse peso que preciso de afastar da minha alma, porque a tua complexidade filosofica com a minha complexidade escondida faria com que andassemos sempre no 8 ou no 80. Sim, podiamos ser espectaculares junto, mas não está para aí virado e eu não estou com mais paciencia....

sexta-feira, janeiro 15, 2010

Não consigo afastar esta vontade de tocar, nem que seja levemente, disfarçadamente e casualmente quando passas por mim. E não, não é o teu perfume nem o teu corpo perfeitamente desenhado, é a tua aura, é o calor que emanas quando os teus olhos da cor do céu sorriem para mim.
E é como um aditivo, cada vez te quero tocar mais, um bocadinho de cada vez... Vais brincando com o meu sistema simpático e parassimpático enquanto te vais aproximando e os teus lábios colam aos meus, sem os tocar... E sinto a tua respiração, ofegante, o querer ter e não poder, enquanto sou engolida pelos teus olhos azul céu.
O mundo interrompe-se por breves instantes, tudo parou, a menina que corria atrás da bola estacou com o seu sorriso inocente, os velhos que jogam damas olham para nós e o Mundo, sim o Mundo, és tu. Tudo se resume aquele instante em que não nos tocamos mas em que nos sentimos. E o telemóvel toca...